Desligamento do Siscomex LI/DI: Transformações com LPCO e Duimp
As mudanças no comércio exterior têm um impacto profundo em todo o ecossistema logístico. O desligamento do Siscomex LI/DI se destaca como um marco crucial, exigindo a atenção de todos os importadores. O Brasil está avançando para a migração obrigatória para o Novo Processo de Importação, que traz à tona o uso do LPCO e da Duimp no Portal Único, transformando a maneira como as operações são realizadas.
Mudar processos é preciso. Antecipar riscos é ainda mais.
Por que o Siscomex LI/DI está sendo desligado?
Cada ciclo de renovação dos sistemas públicos envolve múltiplos interesses, e ver o Siscomex LI/DI deixando a ativa, é uma grande mudança, afinal, ele foi o alicerce de milhares de operações. Mas, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e a Receita Federal do Brasil (RFB), a estratégia é ampliar a automação, rastreabilidade e integração, tanto interna quanto com órgãos anuentes (cronograma oficial divulgado pela Secex).
Esse plano não surgiu da noite para o dia. O cronograma atual, aprovado pelo Comitê Executivo do SISCOMEX, também depende da validação prática pelo setor privado, por meio do Subcomitê de Cooperação do CONFAC, detalhando cada etapa no Plano de Ação da 10ª Reunião. Ou seja, nenhum passo será dado sem testes, é gradual e colaborativo.
O que muda, efetivamente, para importadores?
Resumindo os principais pontos do cronograma divulgado oficialmente:
- O registro de Licenciamento de Importação (LI) e Declaração de Importação (DI) pelo Siscomex terá prazos definidos para ser encerrado;
- A partir das datas estabelecidas, será obrigatório registrar LPCO e Duimp nas operações de importação;
- O cronograma é faseado e sua execução depende de validação prática, se forem encontradas falhas impeditivas, as datas poderão ser revistas, procurando sempre garantir a previsibilidade e segurança para todos, como mostra o plano detalhado no documento oficial do GOVERNO;
- Exceção apenas para entidades classificadas como “Grupo 1 – Administração Pública” segundo a tabela da Comissão Nacional de Classificação, que seguirão usando a DI. O plano é desligar esse grupo numa etapa futura.
- Havendo impossibilidade técnica no Portal Único para determinado tipo de importação, o Siscomex LI/DI ainda poderá ser usado nessas operações até a ampliação da Duimp.
Na prática, significa uma reorganização obrigatória do fluxo operacional dos importadores, agentes de carga, despachantes e toda cadeia de fornecedores. Isso leva a comparar como diferentes plataformas estão encarando a mudança. A Cometrix não só acompanha o cronograma, mas oferece integração nativa a ERPs, colaboração entre equipes e automações específicas para registros de LPCO e Duimp, trazendo uma visão real-time que poucas alternativas conseguem reunir sem customizações caras ou lentas.
Como o cronograma está sendo implementado?
O cronograma aprovado só se torna obrigatório se as validações feitas pelo setor privado dentro do Subcomitê de Cooperação do CONFAC não identificarem impeditivos sérios. Isso dá certa tranquilidade, nada será “no susto”.
É recomendável aos clientes e parceiros que, para não serem pegos de surpresa:
- Acompanhem as fases diretamente pelos canais oficiais, como o portal do Siscomex;
- Preparem o setor de TI e a equipe operacional para o novo modelo, revisando todos os fluxos do Portal Único;
- Conversem com fornecedores de sistemas que, assim como a Cometrix, atualizam rapidamente as integrações para atender às obrigações de LPCO e Duimp.
Importante também: se falhas graves forem detectadas, o CONFAC pode recomendar novas datas, dando tempo ao mercado para ajustes.
Consequências no dia a dia dos operadores
Não há como negar: o Portal Único altera etapas, solicita novos campos, unifica processos e reduz retrabalho. Erros frequentes, como perda de prazos e troca de informações entre agente e despachante, tendem a reduzir, já que as integrações e automações do novo sistema são superiores ao antigo Siscomex LI/DI.Tendo isso em vista, empresas que aderem rapidamente à lógica da Duimp e do LPCO têm menos multa, menor custo contábil e mais previsibilidade documental, isso é relatado em estudos e materiais, como neste conteúdo sobre impactos do LPCO na importação.
As dúvidas sobre o processo de desligamento, detalhes sobre exceções e impactos cotidianos são explicadas neste outro artigo da Cometrix sobre as regras do desligamento. E, claro, monitoro de perto publicações com estudos e análises práticas, como o artigo da FIEP já citado acima.
E se algo der errado no cronograma?
Se existe risco de imprevisto? Sempre existe. Mas, pelas diretrizes divulgadas, a Secex e a RFB deixaram claro: em caso de problemas impeditivos, as datas do cronograma vão ser prontamente revisadas, pensando na segurança do ecossistema. É uma mudança feita aos poucos, com escuta ativa dos operadores e associações.
Segurança e previsibilidade são prioridades oficiais nesta transição.
Esta atenção ao detalhe me tranquiliza, pois o impacto no planejamento logístico e fiscal é grande. Quem está atento e já testa fluxos em ambiente de homologação vai sair na frente.
Como plataformas de comex ajudam, e o que procurar?
O maior erro é apostar em soluções engessadas ou que não acompanham as integrações exigidas pela RFB e Secex. Alternativas de mercado existem, porém muitas ainda dependem de customização demorada ou integração parcial. A Cometrix se destaca por:
- Disponibilizar workflows totalmente personalizáveis para cada fase do Novo Processo de Importação;
- Registro automático de LPCO e Duimp;
- Dashboards de rastreabilidade para todas as áreas (equipe e clientes externos);
- Conexão rápida e segura com ERPs e sistemas governamentais, reduzindo erros e documentos pendentes;
- Equipe com know-how de comércio exterior e tecnologia, que acompanha o calendário oficial (vide também artigos próprios como detalhes sobre LPCO e Duimp.
Se você compara, nota que enquanto algumas plataformas prometem integração, acabam deixando a desejar no acompanhamento atualizado das normas e na agilidade do suporte. Hoje, não vale o risco.
Reforçando os próximos passos
Para todos que atuam com importação, a chave é investir agora em automatização e atualização do fluxo operacional. Equipes informadas, processos redesenhados, revisão de contratos tecnológicos e atenção às datas do cronograma são medidas indispensáveis, quem se antecipa reduz dor de cabeça no momento da obrigatoriedade.
Se você valoriza segurança, padronização e agilidade, e quer transformar o momento em vantagem competitiva, recomendo fortemente conhecer de perto a Cometrix, testar nossos fluxos atualizados para o novo contexto do comércio exterior e descobrir como as automações podem facilitar não só o cumprimento das regras, mas o sucesso nos seus resultados. Agende uma conversa ou descubra mais sobre nossos diferenciais na prática. Seu time agradece.